Manifestantes fazem protesto nesta quarta-feira pedindo liberação dos ônibus elétricos de Belém
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Publicado em 13/08/2024

Os organizadores do ato denunciam o que consideram uma manobra política que visa influenciar o resultado das eleições municipais deste ano, alegando que a decisão da conselheira prejudica diretamente os usuários do transporte público. "O Movimento espera ampla adesão da sociedade pela liberação dos ônibus", afirma a convocação.

 

Lideranças de movimentos sociais, de juventude e centrais sindicais de Belém convocaram um ato de protesto para esta quarta-feira (14), após uma decisão controversa da conselheira do Tribunal de Contas dos Municípios do Pará (TCM-PA), Ann Pontes. A conselheira, que também é ex-deputada federal pelo MDB, determinou a suspensão da circulação de ônibus elétricos com ar-condicionado adquiridos pela Prefeitura e barrou o contrato de compra de novos veículos.

O protesto terá início às 9 horas com concentração na Praça Brasil, seguindo por uma caminhada até a sede do TCM-PA, localizada na Travessa Magno de Araújo, 474, no bairro Telégrafo. Durante o ato, os participantes irão exigir a liberação dos ônibus elétricos que, segundo a prefeitura, estão prontos para operar e oferecer conforto aos usuários do transporte público, incluindo wi-fi e ar-condicionado.

Os organizadores do ato denunciam o que consideram uma manobra política que visa influenciar o resultado das eleições municipais deste ano, alegando que a decisão da conselheira prejudica diretamente os usuários do transporte público. “O Movimento espera ampla adesão da sociedade pela liberação dos ônibus”, afirma a convocação.

Ann Pontes, recentemente empossada por indicação do governador Helder Barbalho (MDB), já foi deputada federal por dois mandatos e é esposa de Parsifal Pontes, ex-secretário de estado condenado por fraude em licitações durante a gestão de Helder Barbalho. O MDB, partido ao qual Ann Pontes é afiliada, apresenta um candidato próprio à eleição majoritária deste ano em Belém, Igor Normando, que é primo do governador.

O protesto destaca a crescente insatisfação com a atual frota de ônibus, considerada sucateada, e o impacto negativo nas condições de transporte para estudantes e trabalhadores que dependem do serviço diariamente.

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